terça-feira, 4 de dezembro de 2012

CABEÇA RASPADA = LIDERANÇA

Cabeça raspada passa imagem de liderança

Homens com cabeça raspada são vistos como mais dominantes e com maior potencial de líderes

O GLOBO, COM INFORMAÇÕES DO THE WALL STREET JOURNAL
Publicado:12/10/12 - 10h59
Atualizado:12/10/12 - 10h59           


                                                
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Se você é homem e está de olho numa promoção no trabalho, ou está à procura da mulher dos seus sonhos, quem sabe não chegou a hora de dar um pulo até o cabelereiro? É que os homens de cabeça raspada são vistos como mais masculinos, mais dominantes e, em alguns casos, com mais potencial de liderança do que os que usam cabelo mais comprido ou que estão ficando calvos. É o que diz um estudo recente feito pela faculdade de administração Wharton, da Universidade da Pensilvânia. Segundo artigo publicado pelo site do The Wall Street Journal, isso talvez explique por que esse visual virou moda entre os líderes empresariais nos últimos anos.
O investidor de risco e fundador da Netscape, Marc Andreessen, o diretor-presidente da DreamWorks Animation SKG, Jeffrey Katzenberg,  e o diretor-presidente da Amazon.com Inc., Jeffrey Bezos,  são três executivos que exibem variações do corte bem rente.
Alguns executivos dizem que esse corte de cabelo os faz parecer mais jovens — ou, pelo menos, torna sua idade menos óbvia — e lhes dá mais autoconfiança do que disfarçar a calvície penteando o cabelo para frente ou do que deixar uma careca no alto da cabeça, tipo monge.
“Não estou dizendo que raspar a cabeça vai fazer de você um sucesso, mas é algo que passa a mensagem de que você tomou uma iniciativa”, diz o empresário e escritor de tecnologia Seth Godin,, que adotou o visual careca. “Isso mostra que você é uma pessoa que assume o que é, em vez de tentar fingir ser outra coisa.”
Albert Mannes, professor de gestão da Wharton, realizou três experiências para testar a imagem que as pessoas fazem dos homens de cabeça raspada. Em uma delas, ele mostrou a 344 pessoas fotos dos mesmos homens, em duas versões: uma com cabelo e a outra alterada digitalmente de modo que a cabeça parecia raspada. Nos três testes, os participantes julgaram que os homens de cabeça raspada eram mais dominantes que os que tinham cabelo. Em um dos testes, os homens de cabeça raspada foram vistos até mesmo com dois centímetros mais de altura e cerca de 13% mais fortes do que os de cabelo cheio. O artigo, intitulado “Shorn Scalps and Perceptions of Male Dominance” (“Cabeças Raspadas e Imagens de Dominação Masculina”, em português), foi publicado on-line, e saiu na revista Social Psychological and Personality Science.
Para homens que estão começando a perder alguns fios de cabelo a solução pode ser muito simples e barata: raspar a cabeça.
Mannes, da Wharton, diz que teve a ideia de fazer a pesquisa ao perceber que ele próprio era tratado com mais deferência quando raspava a cabeça. Para ele, a cabeça raspada pode parecer poderosa porque é um visual associado a imagens hipermasculinas, como militares, jogadores de futebol, lutadores de UFC/MMA,   atletas profissionais em geral, e heróis de filmes de ação, como os protagonizados pelo ator Bruce Willis, e Vin Diesel
Consultora de imagem aprova o corte ‘careca’
A consultora de imagens Julie Rath, de Nova York, aconselha seus clientes a adotar o corte careca logo que começarem a perder cabelo no alto da cabeça. “Há algo de muito forte, sensual, poderoso e autoconfiante em deixar tudo exposto e nu”, diz ela, que descreve o visual meio calvo, ou com um penteado que procura disfarçar a calvície como “meio desmoralizado”.

O visual está pegando. Num estudo feito pela fabricante de lâminas de barbear Gillette, uma divisão da Procter & Gamble Co., 13% dos entrevistados disseram que raspam a cabeça, alegando razões variadas, como moda, esportes ou cabelo já em queda, segundo um porta-voz da empresa. A HeadBlade Inc., que vende acessórios para raspar a cabeça, informou que seu faturamento vem crescendo 30% ao ano nos últimos dez anos.



Leia mais:
15 vantagens pelas quais você deve se orgulhar por ser careca http://manualdohomemmoderno.com.br

CARECA POR OPÇÃO, DESPERTA ATRAÇÃO



CIENTISTAS DESCOBREM O PORQUE DA ATRAÇÃO PELOS CARECAS

Uma pesquisa da Universidade da Pensilvânia (EUA) concluiu que os carecas são vistos como mais dominantes, confiantes e masculinos do que os homens com cabelo. Eles até mesmo podem ser vistos como pessoas com mais “liderança”.

O principal autor do estudo, Albert Mannes, resolveu pesquisar o assunto a partir de uma experiência própria: cerca de 10 anos atrás, ele adotou a aparência raspada, e estranhos começaram a lhe tratar de maneira diferente. “Eles eram um pouco mais distantes e, em alguns casos, respeitosos. Fiquei surpreso com isso”, conta Mannes.

O fator dominante

Uma série de estudos já analisou as características que levam as pessoas a perceberem “domínio”, de altura a postura a cor dos olhos (castanho, aparentemente, leva a uma percepção mais dominante do que azul).
A maioria destes traços é fixa (você não pode mudar), mas o cabelo é particularmente interessante porque é maleável. Esse não é o primeiro estudo em que homens com a cabeça raspada são classificados como mais dominantes que os cabeludos. Ainda assim, a pesquisa é interessante porque confirma esse achado.


Os estudos
O resultado foi baseado em uma série de três estudos. No primeiro, Mannes pediu para os participantes classificarem homens em uma série de características diferentes, como dominação, atratividade, idade e força física.
59 estudantes universitárias viram fotos de 25 homens, tanto negros quanto brancos. Dez dos homens tinham a cabeça raspada, enquanto os outros tinham cabelo de comprimentos diferentes, sem sinais visíveis de calvície. Os homens carecas foram consistentemente classificados como mais dominantes.
No segundo estudo, 367 adultos avaliaram oito fotografias dos mesmos homens do primeiro estudo. Metade dos participantes viram fotos originais da pessoa com seu cabelo, e a outra metade viu fotos que haviam sido modificadas para que os homens ficassem carecas.
As características dominância, masculinidade, idade, altura, força física e confiança foram classificadas mais altamente nos homens com as fotos modificadas, ou seja, nas versões raspadas. Na verdade, os homens carecas foram vistos como mais altos e 13% mais fortes do que seus colegas com cabelo.
No último estudo, Mannes dispensou as fotografias e 588 adultos leram uma descrição de um homem normal. Em uma versão, o homem foi descrito como tendo muito cabelo. Em outra, ele tinha cabelo naturalmente em queda (estava ficando careca), e em uma terceira versão, ele tinha a cabeça raspada.
Mais uma vez, o homem careca por escolha foi visto como mais dominante, mais masculino e mais forte, enquanto o homem ficando naturalmente careca foi mais mal classificado em características desejáveis.


Traço cultural

Mannes acredita que essa percepção – do homem careca ser mais masculino, viril – provavelmente tem a ver com estereótipos culturais. Não só nos EUA, onde a pesquisa foi feita, como no Brasil, o visual raspado tem se tornado mais comum e é predominante em profissões tradicionalmente masculinas, como militares, policiais, jogadores de futebol, lutadores de UFC/MMA e demais atletas.
Sem contar que atores de filmes de ação hollywoodianos, como Bruce Willis, Vin Diesel, e muitos outros, aumentam a fama do “careca corajoso e forte”.
Por fim, a cabeça raspada também pode sinalizar que um homem é confiante o suficiente para “desistir de seu cabelo”. A escolha de raspar e ficar careca voluntariamente sugere que a pessoa é segura o suficiente para não precisar de um traço tão comum quanto o cabelo, explica Mannes.

Portanto, se quiser parecer mais confiante ou masculino, raspe. E, se seu cabelo estiver caindo naturalmente, pode ser melhor raspá-lo, ou você corre o risco de ficar sem duas características desejáveis: atratividade e dominância.[HuffingtonPost, Guardian,LiveScience]



Resumindo, o estudo indica, que um homem que raspa a cabeça, é confiante o suficiente para desistir de seu cabelo. Passa a imagem de ser um cara de atitude, seguro, que tem estilo e personalidade, qualidades apreciadas pela mulher moderna.


quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Nossos filhos são espíritos com experiências de outras vidas


 Quando aceitamos o fato de que as crianças já viveram anteriormente, passamos a vê-las de forma diferente. Não podemos mais vê-las como inferiores a nós simplesmente  porque são menores e não conseguem abrir uma torneira ou amarrar os sapatos. As crianças são mais do que apenas seres biológicos formados por hereditariedade e ambiente. Também são seres espirituais que trazem consigo sua sabedoria e experiência, reunidas em outras vidas.

Quando aceitamos essa verdade, começamos a aceitar nossos filhos como almas que viveram antes, viverão novamente, e que estão conosco com um propósito.
O poeta Kahlil Gibran disse: “as crianças chegam através de você, mas não são suas” Na verdade, são criaturas de Deus, não nossas. Nasceram para nós de acordo com um plano que é mais vasto do que podemos imaginar.
Esta sutil mudança de atitude, essa nova humildade, muda o nosso papel enquanto pais. Vemos que o desenvolvimento de nossos filhos não depende totalmente de nós. Ele é, fundamentalmente, um desdobramento do destino individual e do propósito com o qual nasceram. Isto é mais valioso e real do que qualquer plano que possamos ter para eles.
Continua sendo nossa obrigação proteger e cuidar de nossos filhos pequenos. Orientá-los, prepará-los para sobreviver por conta própria. E é um prazer e privilégio partilhar com eles nossos interesses e sonhos, e as lições que aprendemos ao longo do caminho. Mas temos que repensar nossos papéis de pais oniscientes e estabelecer um outro relacionamento com nossas crianças, de respeito mútuo e aprendizado. Esta é a receita para um relacionamento entre pais e filhos baseada no espiritual, tornando a vida muito mais interessante, e dando à incomparável individualidade da criança a oportunidade de florescer.
De acordo com os princípios de renascimento e carma, voltamos juntos em cada vida com pessoas que já conhecemos antes, para continuar nossas lições cármicas.
Todas as pessoas importantes para nós agora entraram em nossas vidas por uma razão. E mudamos constantemente de papel. Nosso filho nesta vida pode ter sido nosso pai, esposa, irmão, perseguidor, rival ou amante no passado. No nível da alma, somos ambos iguais – a única diferença é que desta vez um chegou a terra vinte anos ou mais antes do outro.
Esta nova percepção aumenta o encantamento e o significado de nossa relação com nossos filhos.
Do livro: Crianças e suas vidas passadas - Carol Bowman




" Muitas vezes, pela nossa forma ainda egocentrista de amar, posamos de proprietários de nossos filhos, esquecidos do parentesco espiritual que nos une.
Cabe-nos, sim, auxili-á-los no direcionamento de seus passos, conduzi-los pela vida......como o educador que ocupa o palco para demonstrar a teoria discutida.
É da nossa competência, nos albores dessas existências, caminhar por eles; em seguida, caminhar com eles, para, depois, deixá-los seguir os seus próprios passos, torcendo e vibrando por eles....." 
Francisco de Assis Carvalho Cajazeiras - Médico e Professor no curso de medicina da Universidade de Fortaleza. É fundador e atual presidente da Associação Médico- Espírita do Ceará, bem como membro da Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza.

" Vossos filhos não são vossos filhos!
São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma!

Vem através de vós, mas não são de vós.
E embora vivam convosco, não vos pertencem...

Podeis outorgar-lhes o vosso amor,
Mas não os vossos pensamentos,
Porque eles têm os seus próprios...

Vós sois os arcos, dos quais os vossos filhos
São arremessados, como flechas vivas,
pelo Arqueiro Divino, para o infinito"
Gibran Khalil - Poeta

A missão
"Ter um filho representa, acima de tudo, receber uma missão e uma grande oportunidade de ter uma conexão profunda com seres que chegam em sua vida e que conferem a você o direito de cuidar deles. A missão é ajudá-los a realizar sua vocação".  Do livro "Coaching para pais e mães"



- " Quando se percebe, através das pesquisas científicas, que a energia não é criada nem destruída, e que a nossa alma é energia, assim como a força vital é energia, você tem que crer na reencarnação ou na vida após a morte. Porque se nenhuma outra forma de energia é destruída, por que nós também não podemos continuar mudando e nos transformando?"

do livro: Crianças e suas vidas passadas - Carol Bowman     


 "Nascer, viver, morrer, renascer de novo, progredir sempre." - Alan Kardec.  






Luiz Lira
Atuo na área de Recursos Humanos.
Nas horas vagas, gosto de ler, refletir e opinar sobre comportamento, relacionamentos e dilemas do cotidiano. 
Sei que não escrevo textos com maestria, porém, gosto de compartilhar temas que estimulem a reflexão.



sexta-feira, 31 de agosto de 2012

MULHERES TAMBÉM BROXAM


www.bolsademulher.com

Conforme estudos do Prosex - Projeto de Sexualidade da USP, 50% das mulheres encontram dificuldades para atingir o orgasmo (2012), e segundo pesquisa realizada pela Universidade Columbia, nos Estados Unidos, 54% das mulheres entre 18 e 46 anos, já fingiram orgasmo. Outra pesquisa revela que 59% afirmaram já ter feito sexo com o parceiro apenas para agradá-lo, mesmo estando sem vontade.  

Como podemos constatar, todas as pesquisas confirmam que mulheres também broxam, mais que os homens, porém de uma forma sutil e discreta, por isso, esse fato costuma passar despercebido pelos menos experientes, pois a resposta sexual feminina não é  tão explícita quanto a masculina. O homem necessita da ereção do pênis para iniciar o ato sexual da penetração, se ele broxar não dará para seguir em frente, já a mulher, mesmo quando broxa, consegue levar adiante a relação sexual, utilizando-se de algumas artimanhas, como fingir que está gostando da transa, ou até mesmo simulando um orgasmo para agradar o parceiro, e apressar o término do ato sexual.  

Nesse aspecto, as mulheres levam "vantagem" em relação aos homens, pois eles não tem como fingir uma ereção. Na hora do sexo, o pênis tem que estar ereto para que ocorra a penetração. É por isso que o ato de " broxar" é atribuído com maior frequência aos  homens, pois a falha masculina é mais perceptível que a feminina, e diferentemente da mulher, impede a continuidade da transa.


Segundo especialistas, desde que não seja um fato recorrente, broxar ocasionalmente é normal, portanto, tanto homens quanto mulheres não devem se preocupar por falharem eventualmente.  Entretanto, se as broxadas forem frequentes é aconcelhável a procura de um especialista para verificar se o problema de deve a fatores orgânicos ou apenas psicológicos, e se for o caso indicar um tratamento.



Luiz Lira
Atuo na área de Recursos Humanos.
Nas horas vagas, gosto de ler, refletir e opinar sobre comportamento, relacionamentos e dilemas do cotidiano. 
Sei que não escrevo textos com maestria, porém, gosto de compartilhar temas que estimulem a reflexão.

terça-feira, 10 de julho de 2012

TORCIDAS ORGANIZADAS - PAIXÃO E VIOLÊNCIA - ALGUMAS REFLEXÕES


Imaturos, carentes, baixa autoestima, insatisfeitos com o mundo, rebeldes sem causa, sem objetivos na vida, e com necessidades de auto-afirmação. Esse é mais ou menos o perfil dos jovens que saem para se divertir, e envolvem-se em atos de violência e vandalismo. 


Anos 50 - jovens e rebeldes

Nos anos 50 e 60, ao som do rock'and roll, o cinema americano já retratava muito bem essa realidade. Havia gangues de jovens que duelavam com a gangue do bairro vizinho, ou com o time adversário.
O ator americano James Dean, tornou-se um ícone daqueles anos por representar a rebeldia e a transgressão juvenil.



A falta de melhores perspectivas para a vida desses jovens e/ou famílias desestruturadas era, e é um dos motivos de tanta agressividade ou rebeldia.
Atualmente, podemos citar como exemplo, alguns membros das torcidas organizadas dos times de futebol. Geralmente, esses grupos de jovens que envolvem-se em atos de violência, possuem uma condição socioeconômica precária.

Esses cidadãos, não possuem uma vida social interessante, pois as opções de lazer na região onde moram são poucas, ou inexistentes. As condições financeiras não lhes permitem ter acesso a cultura, lazer e a uma educação de qualidade. 

As perspectivas profissionais não são otimistas, já que o ensino de base desses jovens ocorre em escolas públicas, cujo nível de ensino está abaixo do desejável, e como sabemos, saem despreparados para disputar em condições de igualdade a uma vaga no concorrido mercado de trabalho, ou numa universidade conceituada ou gratuita.

Toda essa problemática dos jovens com esse perfil socioeconômico, aliado a violência que infelizmente incorporou-se ao cotidiano das grandes cidades, os deixam prestes a "surtar", pela falta de um norte que aponte para um futuro melhor, e com isso, sentem a necessidade de extravasar essa desesperança de alguma forma. Esse desejo pode ser inconsciente, mais está lá, represado, prestes a vir à tona a qualquer momento, e um dos meios, dentre outros, que encontram para canalizar toda essa insatisfação é o futebol, quando inúmeros torcedores se reúnem para compartilharem do mesmo interesse.

O fato é que esse evento esportivo, gera uma catarse coletiva, funcionando como válvula de escape para as frustrações dessa parcela da população. Trata-se de um esporte popular muito praticado na periferia, basta lembrarmos que grandes ídolos do futebol são provenientes de bairros pobres.
Não podemos simplificar o problema da violência no futebol, atribuindo apenas aos jovens da periferia. Há outros fatores de difícil mensuração que envolve também outras classes sociais, porém, em número bem menor

Imaginem centenas de jovens, com os níveis de testosterona e adrenalina à mil, reunidos para acompanharem um grande clássico de futebol. Juntos numa mesma turma, se sentem mais fortes, ocorre um misto de euforia, com a sensação de que tudo podem.

Sentem-se incluídos socialmente, e que tem um grupo que os acolhe, e assim, a mente coletiva expande-se e se impõe à vontade individual, fazendo aflorar tudo o que é bom, e também, o que é ruim. E é justamente nesse momento de êxtase, que pode ocorrer o start que faltava para a deflagração da violência contra os torcedores do time adversário. É como se de repente os torcedores do outro time fossem os responsáveis pelos problemas e mazelas que os afligem no cotidiano. Assim, aqueles jovens que se sentem vulneráveis, ou marginalizados em suas necessidades socioeconômicas, acabam buscando em torcidas organizadas ou gangues, uma forma perversa de inserção social ou auto-afirmação.



O pior é que muitos desses jovens saem dos estádios com o comportamento alterado, e nas ruas, passam a agir de forma irracional, envolvendo-se em brigas e todo tipo de violência. 
Segundo Mauricio Murad, sociólogo que coordena uma pesquisa sobre o assunto, "de 2010 à 2015, 113 pessoas morreram em brigas relacionadas às torcidas".  A impunidade é um estímulo para a continuidade dessa violência. 

A crueldade e covardia  desse pessoal são tantas, que atacam em grupo até mesmo aquele torcedor que se encontra sozinho, sem chance de defesa. 
Com isso, as partidas de futebol,  que poderiam ser uma ótima opção de lazer, acaba afastando as pessoas dos estádios. 

Brigas e confusões entre alguns jovens sempre ocorreram. O fato é que no passado, essas brigas acarretavam no máximo, pequenas escoriações, porém atualmente, os jovens parecem estar mais violentos e brutalizados. Alguns deles saem dos estádios e de outros eventos de forma irracional, praticando verdadeiros linchamentos, com pedaços de madeira, etc., ou seja, eles partem para a briga determinados a matar. É a banalização da violência.





Luiz Lira
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Sei que não escrevo textos com maestria, porém, gosto de compartilhar temas que estimulem a reflexão.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Existe vida após a "morte" ?


A duração da nossa vida aqui neste planeta representa apenas alguns milésimos de segundo em relação a eternidade do universo e do espírito.
Se fizermos uma comparação com a imensidão das galáxias, não passaríamos de um fragmento invisível de um minúsculo grão de areia solto ao vento, portanto, vejam a nossa insignificância física perante o todo universal. Por isso, um pouco de humildade e gratidão, faria bem a muitas pessoas.

Estamos de passagem neste planeta terra, para aprendermos e evoluirmos, portanto, a grande sacada é sermos do bem, e aproveitarmos cada minuto de nossas vidas para sermos e fazermos os outros um pouco mais felizes.

"Quando se percebe, através das pesquisas  científicas, que  a energia não é criada nem destruída, e que a nossa alma é energia, assim como a força vital é energia, você tem que crer na continuidade da vida em outra dimensão após a morte do corpo físico. Porque se nenhuma outra forma de energia é destruída, por que nós também não podemos continuar mudando e nos transformando?" do livro Crianças e suas vidas passadas - Carol Bowman

Nossa verdadeira essência e origem é a espiritual. 
A vida continua. O progresso é constante.



    "Nascer, viver, morrer, renascer de novo, progredir sempre, tal é a lei" - Alan Kardec.  

Leia O livro dos Espíritos - Alan Kardec

    

Luiz Lira
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Gosto de compartilhar temas que estimulem a reflexão.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

O ENGODO DAS COTAS RACIAIS E SOCIAIS E OS VERDADEIROS MOTIVOS QUE LEVAM A EXCLUSÃO.




Cotas Raciais - O que impede o acesso à universidade ou ao mercado de trabalho não é a cor da pele,  mas a precária formação escolar.
Um branco pobre, que estudou numa escola pública, cujo nível de ensino está abaixo do mínimo desejável, terá as mesmas dificuldades que um negro.
Quanto ao critério das cotas sociais, que privilegia alunos da rede pública, por terem tido uma educação básica ineficiente, ocasiona outra injustiça, pois ao disponibilizar um percentual considerável de vagas para os menos preparados, pune e desmotiva uma parcela de pobres que estudaram com esforço e dedicação, e que, não raro, formaram-se num colégio particular, não por terem dinheiro, mas  porque os pais sacrificaram-se, abrindo mão de muitas coisas, para que o filho tivesse um ensino de qualidade. 

A Constituição Federal, diz que somos todos iguais perante a Lei, porém, a política do sistema de cotas raciais e sociais, estimula a desigualdade ao dividir o país em tribos, a do branco, do negro, do índio, do pobre, do rico, ou seja, contribui negativamente para reforçar o preconceito, e ao mesmo tempo, cria uma cortina de fumaça, para encobrir os verdadeiros motivos que levam a exclusão, que são, fundamentalmente, a falta de empenho dos políticos para melhorar o ensino de base na rede pública.




O ideal é que o governo implemente nas escolas públicas, uma política educacional de qualidade, para que os menos favorecidos tenham uma boa formação escolar, e consigam concorrer em condições de igualdade nos vestibulares, e no mercado de trabalho. 
Isso sim, é valorizar e respeitar as minorias.


Luiz Lira
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Leiam mais nos links abaixo:

 - Sequestro de oportunidades - Folha de S.Paulo

-Para combater a desigualdade, o caminho é a educação básica, não a reserva de vagas em universidades - REVISTA VEJA 















terça-feira, 24 de abril de 2012

MMA - O OUTRO LADO QUE NINGUÉM CONTA



Na Roma antiga, os gladiadores eram obrigados a se enfrentarem, para entreter o povo rude daquela época. A platéia era composta por pessoas sem cultura, e sem valores morais. A luta terminava quando um deles morria, ou ficava gravemente ferido a beira da morte, sem poder continuar com o duelo. 
Esse evento fazia parte da política do "dai pão é circo ao povo", tática utilizada na antiguidade para que os miseráveis e explorados se divertissem e com isso esquecessem as mazelas a que eram submetidos pelo Rei. Era uma forma de controle da plebe.

A diferença entre os antigos gladiadores e o MMA atual, é que hoje, o duelo não tem que terminar em morte, embora o risco exista, mas, há algumas semelhanças, como o quanto mais sangue melhor, para o delírio do público ávido por cenas violentas. Outra diferença, é que hoje há muitos interesses financeiros envolvidos no evento, com emissoras de televisão e patrocinadores de peso.

Os empresários do negócio dizem que o evento é um "esporte" porque há "regras" na luta, todavia, essas regras são regadas a sangue.
Chega a ser repugnante o sentimento de êxtase que invade a platéia ao verem o lutador ensanguentado e bastante ferido. O que nos tornamos?
Será que já não basta a violência que acontece diariamente em nossas cidades, e em todo o mundo?

Infelizmente, a "glamourização" e os holofotes da mídia, contribuem para estimular e banalizar a violência que há nesses duelos.
Alguns bad boys mau resolvidos, se inspiram nessas lutas para saírem por aí , em noites de esbórnia, distribuindo porradas. É uma forma perversa que adotam, como válvula de escape para suas frustrações, ou para se auto afirmarem. É como se a força bruta ou técnicas de luta fosse um atestado de comprovação da masculinidade.

Em artigo publicado na Folha de São Paulo - 05/10/13 ( Violência como lucro), José Mentor, Advogado, deputado federal e autor do Projeto de Lei nº 5.534/2009, que trata da transmissão desse tipo de luta pelas emissoras de televisão, afirma que "nos últimos 15 anos, vários lutadores morreram no mundo por causa dessa prática, ou ficaram tetraplégicos".


Golpe violento e certeiro

Jair Raso, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Neuro cirurgia, afirma em outro artigo publicado na Folha de S.Paulo, que "além da violência inspirada por essas lutas, há o mal que elas causam à saúde dos lutadores.  Dustin Jenson, lutador de MMA, morreu seis dias após sofrer uma lesão no cérebro durante uma luta em maio de 2012, nos Estados Unidos. O lutador de boxe brasileiro Maguila é um exemplo do portador de doença relacionada à luta: tem quadro de demência atribuído aos repetidos traumatismos cranianos". Ainda segundo Jair Raso, "o MMA, verdadeiro vale-tudo, também pode ocasionar traumatismos cranianos com danos ao cérebro. Sequelas definitivas em seus praticantes são comuns"


Devido a interesses financeiros, os empresários desses eventos e parte da mídia não divulgam esses fatos negativos ocasionados por essas lutas.
Eventos "esportivos" como esse,  não agregam nada de bom aos jovens. Contribui para estimular o instinto de quem já tem pré disposição para a agressividade. 
Na antiguidade, havia uma atenuante, pelo fato do povo daquela época não possuir cultura nem valores morais, viviam em uma sociedade medieval e brutalizada, mas, e quanto a sociedade de hoje que se diz civilizada?



Vejam o forte impacto na cabeça

 reflexão.
 No Brasil, a rinha de galos é proibida desde 1934, no entanto, a rinha de homens (UFC/MMA) não é, ou seja, nesse contexto um ser humano tem menos importância que uma ave.

Veja mais:
Mcgregor-desabafa-após recente morte-de-lutador em 2016

Rostos mais castigados pós luta - Manual do Homem Moderno

LUTADOR DE MMA FICA PARAPLÉGICO

NOCAUTES VIOLENTOS DO UFC
  
DANA WHITE, CONDENA LUTA DE MMA ENTRE CRIANÇAS, PAIS QUE AUTORIZAM DEVERIAM APANHAR.



Luiz Lira

Atuo na área de Recursos Humanos.
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