quinta-feira, 31 de maio de 2012

O ENGODO DAS COTAS RACIAIS E SOCIAIS E OS VERDADEIROS MOTIVOS QUE LEVAM A EXCLUSÃO.




Cotas Raciais - O que impede o acesso à universidade ou ao mercado de trabalho não é a cor da pele,  mas a precária formação escolar.
Um branco pobre, que estudou numa escola pública, cujo nível de ensino está abaixo do mínimo desejável, terá as mesmas dificuldades que um negro.
Quanto ao critério das cotas sociais, que privilegia alunos da rede pública, por terem tido uma educação básica ineficiente, ocasiona outra injustiça, pois ao disponibilizar um percentual considerável de vagas para os menos preparados, pune e desmotiva uma parcela de pobres que estudaram com esforço e dedicação, e que, não raro, formaram-se num colégio particular, não por terem dinheiro, mas  porque os pais sacrificaram-se, abrindo mão de muitas coisas, para que o filho tivesse um ensino de qualidade. 

A Constituição Federal, diz que somos todos iguais perante a Lei, porém, a política do sistema de cotas raciais e sociais, estimula a desigualdade ao dividir o país em tribos, a do branco, do negro, do índio, do pobre, do rico, ou seja, contribui negativamente para reforçar o preconceito, e ao mesmo tempo, cria uma cortina de fumaça, para encobrir os verdadeiros motivos que levam a exclusão, que são, fundamentalmente, a falta de empenho dos políticos para melhorar o ensino de base na rede pública.




O ideal é que o governo implemente nas escolas públicas, uma política educacional de qualidade, para que os menos favorecidos tenham uma boa formação escolar, e consigam concorrer em condições de igualdade nos vestibulares, e no mercado de trabalho. 
Isso sim, é valorizar e respeitar as minorias.


Luiz Lira
Atuo na área de Recursos Humanos.
Nas horas vagas, gosto de ler, refletir e opinar sobre comportamento, relacionamentos e dilemas do cotidiano. 
Sei que não escrevo textos com maestria, porém, gosto de compartilhar temas que estimulem a reflexão.
Leiam mais nos links abaixo:

 - Sequestro de oportunidades - Folha de S.Paulo

-Para combater a desigualdade, o caminho é a educação básica, não a reserva de vagas em universidades - REVISTA VEJA