quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

FAÇA SUA VIDA VALER A PENA


"FAÇA DA SUA VIDA, O QUE A PRIMAVERA FAZ COM AS FLORES" Pablo Neruda


A vida é curta, o tempo passa, envelhecemos, enfim, fisicamente somos mortais. Por isso, aproveite o presente, enquanto ainda há saúde e vitalidade, para fazer com que sua vida e a daquelas a quem você gosta ou ama, sejam mais felizes e agradáveis.
Embora seja algo subjetivo, particular de cada pessoa, há vários itens ou fatores que podem determinar o grau de felicidade ou qualidade de vida de alguém.
O relacionamento amoroso, é um dos itens que auxiliam na avaliação da qualidade de vida de uma pessoa, sobretudo se estiver inserido num relacionamento com envolvimento emocional saudável, que permita a satisfação íntima num nível mais profundo da vida à dois. Isso significa dizer, que  a banalização do sexo como vemos nos dias atuais, ou uma vida sexual promíscua, não podem ser consideradas como algo saudável que melhore a qualidade de vida. 
É bom salientar que ter uma vida a dois, necessariamente não é condição essencial para a felicidade. Há pessoas que optam por viverem sozinhas e se sentem muito bem.



No mundo, a felicidade plena, ainda é uma utopia. Ninguém é 100% feliz, mas não precisamos envelhecer ou estar a beira da morte para se dar conta do que perdemos ou do que poderíamos ter feito para sermos um pouco mais felizes.
O fato é que o mundo está cheio de pessoas ou idosos, frustrados ou arrependidos pelo que deixaram de fazer ou curtir, enquanto podiam.

Em artigo publicado pela Hype Science, foram listados cinco arrependimentos mais comuns no leito de morte, segundo um enfermeiro que trabalha com pacientes terminais:

1 – “Eu gostaria de ter tido a coragem de viver uma vida fiel a mim mesmo, e não a vida que os outros esperavam de mim”

Esse foi o arrependimento mais comum de todos. Quando as pessoas percebem que sua vida está terminando, é fácil ver como muitos sonhos não foram realizados. A maioria das pessoas não tinha honrado nem metade dos seus sonhos, e teve que morrer sabendo que isso é culpa das próprias escolhas que fizeram, ou não fizeram. É muito importante tentar honrar pelo menos alguns de seus sonhos ao longo da vida. A partir do momento que você perde a saúde, tudo fica mais difícil.
É muito bom contribuir para a felicidade de quem amamos, porém, não podemos deixar de investir também na nossa própria felicidade. 

2 – “Eu gostaria de não ter trabalhado tanto”

Todos os pacientes lamentam disso. Quem trabalha muito, vê pouco os filhos e perde o companheirismo do parceiro. É um arrependimento profundo passar tanto tempo da sua vida na esteira de uma existência profissional. Ao simplificar seu estilo de vida e fazer escolhas conscientes ao longo do caminho, é possível não ter esse arrependimento. E criando mais espaço em sua vida, você se torna mais feliz e mais aberto a novas oportunidades.

3 – “Eu gostaria de ter tido coragem de expressar meus sentimentos”

Muitas pessoas suprimiram seus sentimentos a fim de manter a paz com os outros. Como resultado, estabeleceram uma existência medíocre e nunca se tornaram quem poderiam ser. Muita amargura e ressentimento é o resultado, podendo inclusive desenvolver doenças relacionadas a esse estado emocional.
Nós não podemos controlar as reações dos outros. As pessoas podem, inicialmente, reagir quando você fala honestamente, mas no final, a relação só melhora e se torna mais saudável com sinceridade. Não segure suas opiniões ou sentimentos. Se por acaso alguém não gostar de você como você é, você tem a chance de se libertar de algo que não lhe faz bem.

4 – “Eu gostaria de ter mantido contato com meus amigos”

Muitas vezes as pessoas não percebem verdadeiramente os benefícios de velhos amigos até à semana de sua morte. Muitos se tornam tão ocupados em suas próprias vidas que deixam amizades de ouro deslizarem de vista ao longo dos anos. Depois, lamentam profundamente não ter dado a essas amizades o tempo e o esforço que elas mereciam. Todo mundo sente falta de seus amigos quando está morrendo. Não é dinheiro ou status que mantém a verdadeira importância da vida para quem chegou ao fim. Naquele momento, o que você quer mesmo é fazer coisas em benefício daqueles que você ama. No final, tudo se resume a amor e relacionamentos.

5 – “Eu queria ter me permitido ser feliz”

Surpreendentemente comum, muitas pessoas no leito de morte não perceberam, até ao final de suas vidas, que a felicidade é uma escolha. Elas haviam ficado presas em velhos padrões e hábitos: o “conforto” da familiaridade. O medo da mudança fez com que elas fingissem para todos e para si mesmas que estavam satisfeitas quando, lá no fundo, queriam mesmo é rir verdadeiramente. Quando você está em seu leito de morte, você esquece o que os outros pensam de você, e é capaz de deixar para lá e sorrir com sinceridade. Seria bom poder fazer isso bem antes do momento final, não?

Leia mais: A ditadura da felicidade a qualquer custo

 
Luiz Lira
Atuo na área de Recursos Humanos.
Nas horas vagas, gosto de ler, refletir e opinar sobre comportamento, relacionamentos e dilemas do cotidiano. 
Gosto de compartilhar temas que estimulem a reflexão.


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